Através de séculos de cultura escrita, inúmeras formas de representação do alfabeto foram e continuam a ser desenvolvidas. Diferentes culturas - com seu modo de pensar, cânones, modas, estilos e tecnologia - criaram, aperfeiçoaram e trocaram informações entre si, em maior ou menor grau. Deste processo resulta um vasto universo tipográfico, cuja taxonomia é extremamente variada. Para se trabalhar com um número sempre crescente de fontes, é preciso observar atentamente os diversos desenhos disponíveis e entendendo seu significado sabermos aplicá-los da maneira mais correcta. Cada vez mais os designers brasileiros aventura-se pela tipografia, uma actividade muito recente no país, e que aos poucos conquista mercado, admiradores e prémios nacionais e internacionais. São verdadeiras experimentações dentro da profissão, trata-se de iniciativas independentes. Os desdobramentos, contudo, podem inserir no mercado o que é inicialmente puro conceito. Um exemplo é a Árvore, Folhas, que integrou a identidade visual do evento de moda São Paulo Fashion Week, em 2002, e actualmente é veiculada na abertura de um programa diário da MTV brasileira. |
As fontes Lalo e Paulisthania, concebidas, respectivamente, por Eduardo Omine e Luciano Cardinali, foram os destaques brasileiros na categoria textos, segmento em que a produção ainda é tímida no país. Nessa área, em que aspectos de legibilidade são critérios fundamentais da criação tipográfica.
Os designers destacam ainda, como tendência, trabalhos que trataram da sistematização de idiomas apenas falados, como a Guaranítica, do argentino Mauricio Javier Franco.
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